A área costeira do sul do Peru, especificamente Paracas e Nazca, tem evidências que a maioria dos acadêmicos não examinou, o fenômeno da existência de pessoas pré-colombianas com cabelos ruivos.
Contra as alegações comuns, esta aparência avermelhada ou até mesmo loira em várias múmias e crânios, como o exemplo acima de uma pessoa Nazca no cemitério Chauchilla não é o resultado da idade, clareamento solar, henna ou outro corante, mas mostra que alguns dos essas pessoas tinham cabelos geneticamente diferentes da maioria dos nativos americanos.
O cabelo ruivo ocorre naturalmente em aproximadamente 1 a 2% da população humana. Ocorre com maior frequência (2–6%) em pessoas de ascendência europeia do norte ou ocidental e com menor frequência em outras populações. O cabelo vermelho aparece em pessoas com duas cópias de um gene recessivo no cromossomo 16, que causa uma mutação na proteína MC1R. É caracterizada por altos níveis do pigmento avermelhado de feomelanina e níveis relativamente baixos do pigmento escuro eumelanina.
Notavelmente, a linhagem real da cultura Paracas, que precedeu a Nazca, tinha cabelos ruivos na maioria dos casos. Quando os Nazca se mudaram para o território de Paracas por volta de 100 dC, eles se acasalaram com o último, e evidências crescentes sugerem que eles acabaram exterminando os Paracas reais. Essa evidência, por exemplo, é indicada pela quase completa ausência de crânios alongados / deformação craniana durante o período de Nazca e redução da presença de cabelos ruivos.
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