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Escassez – Porque ter tão pouco significa tanto
02 Dez

Escassez – Porque ter tão pouco significa tanto

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A escassez pode roer mais do que apenas a sua barriga. Mullainathan e Shafir argumentam que a escassez – seja de alimentos, tempo ou qualquer outra coisa – muda a forma como pensamos. Ao nível pessoal, incidir sobre o que está faltar induz padrões irracionais de pensar, muda o comportamento de uma pessoa e prepara armadilhas que brotam mais tarde.

“A Escassez captura a mente”, escrevem os autores, um economista e um psicólogo . Na pesquisa sobre a fome na década de 1940 , os voluntários que comeram muito pouca comida durante meses não perderam apenas peso. A suas atitudes mudaram. Começaram a falar sobre livros de receitas e recitando menus de restaurantes. Depois de assistir a um filme, muitos não se conseguia lembrar do enredo, mas lembrou-se do que cada personagem comia.

Fome e outros tipos de escassez induzem uma mentalidade que engole porções excessivas da capacidade cognitiva numa pessoa ( SN: 12/1/12 , p 17. ). Nem sempre é mau: Escassez pode aprimorar o enfoque. A falta de tempo, por exemplo, pode levar um aluno a escrever uma dada palavra antes do termo do prazo. Mas essa concentração envolve um tipo de pensamento em túnel que pode ser arriscado.

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O tempo é escasso para os bombeiros, por exemplo, com consequências por vezes fatais. Cerca de um quarto das mortes de bombeiros no activo entre 1984 e 2000 não foram causadas por incêndios, mas por acidentes de viação, e a maioria dos que morreram não usavam o cinto de segurança. Os bombeiros enfrentando uma lista de tarefas a caminho de um incêndio podem perder de vista as questões fora do seu “túnel” de concentração.

Os autores afirmam que a escassez muitas vezes explica porque as pessoas fazem escolhas erradas, como pessoas pobres contrairem empréstimos do payday. Mullainathan e Shafir retratam essas distorções no pensamento não através de imagens do cérebro, mas por meio de testes simples que revelam quando as pessoas não estão pensar correctamente. Agricultores na Índia, por exemplo, sairam-se mal nos testes de QI nos meses de ansiedade que antecedem a colheita, sendo que se sairam melhor com menos coisas nas suas mentes.

Traduzido de: https://www.sciencenews.org/article/scar
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Megaestudo tentará criar ‘cérebro digital’
05 Nov

Megaestudo tentará criar ‘cérebro digital’

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Inicia-se na Europa um gigantesco projeto que pretende, no decorrer de dez anos, revolucionar nossa compreensão do cérebro humano e criar um “cérebro digital”. Cientistas de 135 instituições – na maioria, europeias – estão participando do Human Brain Project (Projeto Cérebro Humano, ou HBP).

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Além de desenvolver a tecnologia necessária para criar um computador que simule o funcionamento do cérebro, o projeto também visa a construir um banco de dados que reunirá milhares de estudos publicados anualmente no campo da neurociência.

“Devemos começar a compreender o que torna o cérebro humano único, os mecanismos básicos por trás da cognição e do comportamento e como diagnosticar objetivamente doenças cerebrais”, disse Henry Markram, diretor do HBP na Ecole Polytechnique Fédérale de Lausanne (EPFL), na Suíça.

Segundo ele, o objetivo é construir novas tecnologias inspiradas na forma como o cérebro “computa”.

Os cientistas envolvidos dizem que as tecnologias atuais de computação não são suficientes para simular funções cerebrais complexas. Mas dentro de uma década, supercomputadores deverão ser poderosos o suficiente para criar uma primeira simulação do cérebro humano – ainda que em versão “rascunho”.

Paralelamente, será preciso desenvolver computadores com maior capacidade de memória para processar as vastas quantidades de informação que serão geradas.

O HBP pode ser visto como um equivalente, na neurociência, ao Projeto Genoma Humano, que envolveu milhares de cientistas de todo o mundo trabalhando juntos para sequenciar nosso código genético. Aquele estudo levou mais de uma década e custou centenas de bilhões de dólares.

Mas enquanto o Projeto Genoma mapeou cada uma das três bilhões de bases químicas que compõem o nosso DNA, o Projeto Cérebro Humano – que vai custar em torno de US$ 1,6 bilhão – não se propõe a mapear todo o cérebro humano.

Com cerca de 100 bilhões de neurônios (células nervosas) e 100 trilhões de conexões sinápticas, nosso cérebro é complexo demais. Então, a ideia é criar várias simulações por computador.

Cientistas da University of Manchester, na Inglaterra, estão construindo um modelo que simulará cerca de 1% da função cerebral. O projeto SpiNNaker é liderado por Steve Furber, um pioneiro da indústria da computação.

“Passei minha carreira construindo computadores convencionais e vi seu desempenho crescer espetacularmente”, disse Furber. “Ainda assim, eles têm dificuldade de fazer coisas que os seres humanos fazem instintivamente. Até bebês pequenos conseguem reconhecer suas mães, mas programar um computador para reconhecer uma pessoa em particular é possível, mas muito difícil”.

Os computadores são excelentes para fazer operações simples com rapidez. São capazes de fazer cálculos matemáticos, por exemplo, com muito maior velocidade do que o homem. O cérebro, no entanto, é muito mais eficiente quando se trata de realizar tarefas que envolvem compreensão e aprendizagem.

Os chamados supercomputadores estão ficando cada vez mais rápidos. Os maiores possuem velocidades de processamento medidas em petaflops, ou 1000 trilhões de operações por segundo. (A sigla Flops quer dizer Floating Point Operations per Second.)

O supercomputador chinês Tianhe-2, o mais poderoso do mundo, é capaz de realizar 34 petaflops por segundo, mas essa capacidade pode subir para 100 petaflops por segundo.

No entanto, para que apenas comecemos a simular a atividade do cérebro humano em tempo real, será necessário um computador exaflop – dez vezes mais rápido do que o Tianhe-2 funcionando em potência máxima.

Acredita-se que o primeiro computador exaflop, capaz de um bilhão de bilhões de cálculos por segundo, será desenvolvido dentro de alguns anos.

Se utilizasse tecnologias atuais, no entanto, um computador tão poderoso como esse precisaria de quase um hangae de energia inteira para alimentá-lo. O cérebro humano, em comparação, precisa de apenas 30 watts, a energia necessária para acender uma luz.

Desvendar o segredo da aprendizagem – os cientistas acreditam – traria vastos benefícios para a tecnologia da informação, resultando em computadores neuromórficos, ou seja, máquinas capazes de “aprender”, como o cérebro humano.

“Com esse conhecimento, poderíamos produzir chips de computador com habilidades cognitivas específicas que imitam o cérebro humano. Por exemplo, com habilidade de analisar multidões, ou de tomar decisões a partir de vastas quantidades de informações complexas”, disse Markram.

Esses cérebros digitais também permitiriam que pesquisadores comparassem, usando modelos computadorizados, cérebros saudáveis e doentes.

Um objetivo central do HBP é permitir que os especialistas tenham uma compreensão mais científica das bases das doenças do cérebro, criando um mapa dos transtornos neurológicos e mostrando como eles se relacionam uns com os outros. A equipe espera que isso ajude profissionais de saúde mental a diagnosticar e tratar doenças do cérebro.

 

Artigo Original: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2013/10/131007_cerebro_digital_mv.shtml

Fergus Walsh, Correspondente de Saúde, BBC News


Num sistema onde tudo é disponível sem uma etiqueta de preço, o incentivo acabaria?
01 Fev

Num sistema onde tudo é disponível sem uma etiqueta de preço, o incentivo acabaria?

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O sistema de livre-comércio realmente cria incentivo, no entanto ele também fomenta a corrupção, o roubo e a cobiça. Nosso objectivo é encorajar um novo sistema de incentivo não mais centralizado em objectivos como o acumular de riquezas, propriedades e poder. Hoje, barreiras financeiras colocam enormes limitações em inovação, criatividade individual e incentivos pessoais. No Projecto Vénus, dinheiro não será necessário para ajudar alguém a criar ou realizar algo, pois instalações serão feitas para atender as necessidades de todos. Nós defendemos que todas as pessoas tenham acesso a todos os produtos e serviços, cuidados médicos, educação, abrigo, alimentos etc.

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Não é o bastante prover as necessidades da vida apenas. Sentimos que nossas propostas irão gerar um novo sistema de incentivo. Seres humanos precisam de desafios para que possam evoluir intelectualmente e manter um alto nível de curiosidade, tal como uma necessidade de superar carências. O tipo de educação que defendemos é o uso inteligente dos recursos existentes e a protecção do meio ambiente.

O pior do sistema de livre comércio é o desperdício de vida humanas – jovens atrás de balcões em lojas esperando por uma venda, homens e mulheres trabalhando em indústrias usando o mínimo de suas capacidades mentais. Nas escolas do futuro as pessoas irão aprender como relacionar-se com outros de maneira inteligente, cooperar e compartilhar ideias que ajudem a tornar o mundo um lugar muito melhor e não desperdiçar recursos em guerras e despesas militares.

Se tal conceito o confunde analise o seguinte: quando os estados se uniram as milícias desapareceram das fronteiras e os Americanos estavam livres de disputas territoriais. Este mesmo processo pode ser aplicado globalmente onde todas as ciências e tecnologias são utilizadas para o benefício de todos os habitantes da Terra. Estes conceitos são baseados em anos de dados acumulados. Se falharmos em nosso pensamento e nos conforma com as instituições sociais estabelecidas, outros irão pensar por nós. Ou seja, um real sistema de incentivos, mas não no sentido centralizado e egocêntrico perpectuado pelas nossas instituições alicerçadas no monetarismo.

A pergunta “por que estamos aqui?” é uma questão filosófica que não tem referência. Tentativas têm sido feitas por teólogos para responder a esta questão. Nossa resposta é que estamos aqui como um subproduto da evolução. A resposta científica não é uma questão de “por que estamos aqui”, é “quais são os processos que geram diferentes formas de vida?”. Também discutimos isso no livro “O Melhor que o dinheiro não pode comprar”, por Jacque Fresco, principalmente na página 19 no capítulo “Da Superstição à ciência”. Fomos criados de modo acreditar que as pessoas são inspiradas por recompensas ou dinheiro.

Em essência, todas as pessoas que admiramos no passado, Michelangelo, da Vinci, Bell, os Irmãos Wright, Darwin e muitos outros trabalharam, pois estavam interessados em resolver problemas e nunca direccionados em lucros financeiros. Normalmente pessoas orientadas por dinheiro tornam-se homens de negócio ou correctores; raramente são criativos. Devemos sentir-nos ameaçados por pessoas que sua principal motivação é o ganho financeiro. Por exemplo, nas ilhas do Pacífico Sul os habitantes têm mais do que o necessário em recursos. Apesar de banana, cocos e peixe estarem em abundância, os nativos continuavam a trabalhar construindo equipamentos de navegação, canoas, cabanas e vestimentas. Embora nenhum dinheiro fosse utilizado, o seu incentivo melhorou o padrão de vida.

Nos primórdios da América, um casal poderia construir uma cabana feita de madeira em vários meses. Hoje eles levam 30 anos ou mais para pagar uma casa com os fundos adicionais para banqueiros e outros que realmente não têm nada a ver com a construção da casa.

Se você examinar cuidadosamente as declarações de pessoas que têm acesso a todas as necessidades da vida, você vai descobrir que muitas pessoas ricas não comem 25 refeições por dia. Embora tenham acesso a elas, não acumulam coisas do seu ambiente como centenas de instrumentos musicais e centenas de carros. Não é a disponibilidade de recursos que é preocupante para as pessoas, é a falta de recursos que é responsável pela maioria dos crimes e comportamentos aberrantes.

Considere isso quando poucas nações do mundo controlam a maior parte dos recursos e exploram outras com as suas posições de vantagem diferencial.

Todos da equipa técnica e demais terão acesso a um elevado padrão de vida. O incentivo, que irá animar as pessoas, é o fim da guerra, disputas territoriais, dificuldades económicas, dívidas, bem como a base para a maioria dos crimes, pois eles todos serão eliminados. Nesta nova sociedade, como proposto pelo Projecto Vénus, o ambiente no qual as pessoas crescerem e forem educadas será baseado nos princípios fundamentais da ciência e do conhecimento global da inter-relação entre as pessoas e o ambiente, que sustenta toda a vida.


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A FUTURAGORA – Associação para a Economia Baseada nos Recursos foi criada em Março de 2009 com a finalidade de promover a sustentabilidade, ecologia e economia baseada nos recursos.

Tem como fins principais:

a) Divulgação da Economia Baseada nos Recursos;
b) Investigação Social, Científica e Tecnológica;
c) Defesa e Protecção do Ambiente;